Os desafios de crescimento das organizações sociais (terceiro setor) são, em geral, mais duros do que escalar empresas privadas. As necessidades de Caixa, Pessoas, Estratégia e Execução são muito parecidas, mas com diferenças que aumentam o grau de complexidade.
Por exemplo: as organizações do terceiro setor têm muito maior dificuldade em reter talentos porque têm menos recursos, não conseguem pagar bônus e perdem pessoas para o setor privado. Dá para viver apenas com a chamada vocação? Difícil! E pessoas são a chave para o sucesso.
Para ter oxigênio/caixa para implantar, executar ou escalar projetos, elas precisam de apoio financeiro, doações, patrocínios, ligação com empresas de grande porte ou incentivos fiscais como nos EUA. Mas estamos a milhas do modelo americano. Não há uma solução única, mas gostaria de sugerir um livro muito bom sobre o Scaling Up de organizações sociais escrito pelo Dr. Ken Thiessen, nosso amigo e colega do Canadá: “The Entrepreneurial Non Profit”.
Arrisco dizer que não atingiremos o que é necessário para fortalecer o Brasil em termos de educação, saúde, renda, meio ambiente e direitos humanos sem a presença de organizações sociais privadas fortes, as quais podem atuar individualmente ou em parcerias público-privadas.
Vamos ajudar estas organizações a florescer, seja com recursos financeiros, humanos e de gestão?
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